domingo, 6 de março de 2016

A solução é Sorrir :) :D :]

A tempos ouço falarem que sorrir é o melhor remédio.

Então tive que provar para saber se realmente o sorriso seria a cura que eu precisava pra minha alma.

E não é que realmente deu certo :O

Provei gostei e agora passei a repassar este remédio simples e gratuito...


Venha provar deste remédio :D

Venha fazer o bem sem olhar a quem  :*

No começo da medo, alguns participantes tem vergonha, mas é claro que isso é so nos primeiro 10 minutos.


Vem Participar, vem conhecer.

#familiaCiadaAlegriaVilhena
#sorriréomelhorremédio






terça-feira, 4 de agosto de 2015

Você sabia?

10 surpreendentes benefícios do amor para saúde.




Benefícios como menos resfriados, melhor controle do estresse e pressão sanguínea mais baixa são apenas o começo.
Amor e saúde estão entrelaçados de maneira surpreendente. Humanos são feitos para conectarem-se uns aos outros, e quando bons relacionamentos são cultivados (não apenas no campo amoroso), as recompensas são imensas.
“Não existe nenhuma evidência de que o intenso, apaixonado estágio de um novo romance é beneficial a saúde. Pessoas que se apaixonam dizem que se sentem maravilhosas e agoniadas ao mesmo tempo” diz Harry Reis, PhD, co-editor da Enciclopédia dos Relacionamentos Humanos. Ou seja, todo esse sobe e desce pode ser um ponto de partida do estresse.
Já uma forma de amor mais calma e estável ajuda a definir claramente os benefícios. “Existem evidências de que pessoas que estão em relacionamentos longos e satisfatórios se dão melhor em toda variedade de exames médicos”, afirma Reis.
A maior parte das pesquisas nessa área se concentra no casamento, mas Reis acredita que muitas desses benefícios se estendem a outras relações próximas, como amigos ou parentes. Ele afirma que a pessoa precisa se sentir conectada com outras, como parte de um grupo, além de respeitada e valorizada.

10 benefícios que o amor traz à saúde

1- Menos visitas médicas
O Departamento de Saúde e Serviços Humanos revisou uma grande quantidade de estudos relacionados à saúde e casamento. Uma das descobertas mais impressionantes foi que pessoas casadas vão menos a consultas médicas e ficam menos tempo em hospitais.
“Ninguém sabe exatamente porque relações amorosas fazem bem a saúde. A melhor lógica é a de que seres humanos foram preparados para viver em grupos sociais unidos. Quando isso não acontece, o sistema biológico fica abalado” diz Reis.
Outra teoria pode ser a de que pessoas em bons relacionamentos cuidam melhor delas mesmas, e das outras. A esposa pode auxiliar seu marido com sua higiene bucal, ou um amigo pode indicar outro a consumir mais grãos. Com o tempo, esses bons hábitos significam menos doenças.
2- Menos depressão e abuso de substâncias tóxicas
De acordo com o relatório do Departamento de Saúde e Serviços Humanos, se casar e permanecer casado reduz os níveis de depressão tanto no homem quanto na mulher. Isso não é uma surpresa, já que o isolamento social está claramente ligado a altas taxas de depressão.
O interessante é que o casamento também contribui na diminuição do abuso de álcool e drogas, especialmente em jovens adultos.
3- Pressão sanguínea mais baixa
Pesquisadores descobriram que pessoas em casamentos felizes têm a melhor pressão sanguínea, logo em seguida os solteiros. E as pessoas em casamentos infelizes têm a pior pressão sanguínea. Esse estudo está nos Anais da Medicina Comportamental.
Reis disse que esse estudo ilustra um aspecto importante em como o casamento influencia a saúde: “É a qualidade do casamento, e não apenas o fato de estar casado, que afeta a saúde”. Isso apóia a idéia de que outros exemplos positivos de diferentes formas de relacionamentos possam ter benefícios similares.
Na verdade, solteiros com forte vida social também tiveram bom desempenho no estudo, embora não tanto quanto os casados e felizes.
4- Menos ansiedade
Quando o assunto é ansiedade, uma relação amorosa e estável é superior a um novo romance.
Pesquisadores da Universidade Estadual de Nova York utilizaram máquinas de ressonância magnética para analisar o cérebro de pessoas apaixonadas. Eles compararam casais recentemente enamorados com casais de longa data, fortemente conectados. Os dois grupos tiveram a parte do cérebro associada com amor intenso ativada.
“É o sistema de recompensa cerebral (área específica do cérebro com grande quantidade de dopamina), a mesma área que é ativada com a presença de cocaína ou quando a pessoa ganha muito dinheiro” diz Arthur Aron, PhD e um dos autores do estudo. Mas há uma notável diferença entre os grupos em outras partes do cérebro. Nas pessoas que possuem relações duradouras, também são ativadas áreas relacionadas a união, e áreas relacionadas a ansiedade são menos ativadas.
5- Controle natural da dor
Os estudos feitos em máquinas de ressonância magnética revelaram outro benefício para casais de longa data: mais ativação na parte do cérebro que mantém a dor sob controle.
Um relatório do Centro para Controle e Prevenção de Doenças (CDC) complementou essa descoberta: em um estudo feito com mais de 127.000 adultos, pessoas casadas eram menos propensas a reclamar de dores de cabeça e nas costas.
6- Melhor controle do estresse
Se o amor ajuda as pessoas a lidarem com a dor, como será com os outros tipos de estresse? Aron disse que existe evidência que relacione suporte social e controle de estresse. Se quando surge um fator estressante, a pessoa recebe suporte de alguém que ela gosta, ela lida melhor com a situação.
7- Menos resfriados
Já foi visto que relações amorosas diminuem estresse, depressão e ansiedade (o que deve gerar um impulso no sistema imunológico). Pesquisadores da Universidade de Carnegie Mellon descobriram que exibem emoções positivas são menos propensos a ficarem doentes depois de expostos ao vírus da gripe ou de resfriados. O estudo, publicado na Medicina Psicossomática, comparou pessoas felizes e calmas com aquelas que pareciam ansiosas, hostis ou deprimidas.
8- Cicatrização mais rápida
Pode ser que o poder de um relacionamento positivo faça feridas na pele cicatrizarem mais rapidamente.
Pesquisadores do Centro Médico da Universidade de Ohio examinou casais com bolhas nos pés. As feridas em cônjuges que interagiam harmoniosamente cicatrizaram até duas vezes mais rápido do que naqueles que demonstravam ser bastante hostis um com o outro.
9- Vida mais longa
Uma parte crescente da pesquisa indica que pessoas casadas vivem mais. Um dos maiores estudos examinou os efeitos do casamento na mortalidade durante um período de oito anos nos anos 90. Usando dados da Enquete Nacional de Saúde, pesquisadores descobriram que pessoas que nunca foram casadas estão 58% mais propensas a morrer do que pessoas casadas.
Aron disse que o casamento contribui para uma vida mais longa mais pela praticidade do sustento mútuo e dos benefícios financeiros, e também pelos filhos que proporcionam suporte.
Já Reis enxerga uma explicação emocional. O casamento protege as pessoas da morte por repelir sentimentos de isolamento. Pessoas casadas vivem mais por se sentirem amadas.
10- Vida mais feliz
Pode parecer óbvio que um dos maiores benefícios do amor é a alegria. Mas uma pesquisa está apenas começando para revelar o quanto essa ligação pode ser forte.
Um estudo no Jornal da Psicologia Familiar mostra que felicidade depende mais da qualidade das relações familiares de uma pessoa do que do nível do salário que ela recebe.

Fonte :bancodesaude.com.br/

sexta-feira, 3 de julho de 2015

Você sabia?

Seu cérebro pode fabricar felicidade...


Estudos realizados demonstram que as pessoas mais felizes apresentam uma maior atividade em um determinado centro do hemisfério esquerdo do cérebro: o córtex pré-frontal esquerdo. Essa região do Cérebro está claramente ligada a emoções e sentimentos positivos. O córtex pré-frontal direito, ao contrário, está relacionado a situações desagradáveis e sensações sofrimento emocional. As pessoas que sofrem de depressão possuem uma maior atividade neuronal nessa área do cérebro. Situações, pensamentos, atitudes e atividades capazes de produzir sentimentos de felicidade têm a propriedade de ativar o córtex pré-frontal esquerdo. Quando mais intensa e longamente essa região é estimulada, maior se torna o seu nível de atividade e, consequentemente, maior se torna a capacidade da pessoa em sentir e usufruir felicidade. Em outras palavras, a estimulação torna os neurônios treinados em produzir estados de felicidade.
    As pessoas têm a capacidade de fabricar felicidade diante de situações indesejáveis. A pesquisa em Harvard, desenvolvida pelo investigador e psicólogo Dan Gilbert (em 2004), mostra que esta felicidade que se fabrica é tão boa e tão duradoura quanto a felicidade que se sente quando alguma coisa boa de fato acontece. Segue a transcrição de um trecho de sua palestra...
   Segundo Gilbert, dois milhões de anos parece muito tempo. Mas na evolução, 2 milhões de anos é nada. Mesmo assim em 2 milhões de anos o cérebro humano quase triplicou sua massa, dos 650g do nosso ancestral Homo Habilis, para os quase 1,5 Kg que todos temos entre as orelhas. Por que a natureza teve tanta vontade de nos dar um cérebro tão grande?
    Acontece que quando cérebros triplicam em tamanho, não ficam só 3 vezes maiores, ganham novas estruturas. Uma das maiores razões para ficar tão grande, é ter uma nova parte, chamada lobo frontal. E particularmente uma parte chamada córtex pré-frontal. O que o córtex pré-frontal faz por você para justificar toda a remodelagem do crânio humano em um breve momento evolucionário?
   O córtex pré-frontal faz muitas coisas, uma das mais importantes é ser um simulador de experiências. Pilotos praticam em simuladores de voo para que não cometam erros em aviões reais. Seres humanos têm uma adaptação maravilhosa para simular experiências em suas cabeças antes de tentar na vida real. É um truque que nenhum de nossos ancestrais podia fazer, que nenhum outro animal pode fazer como nós. É uma adaptação sensacional. É como polegares opositores, ficar de pé e ter uma linguagem é uma das coisas que fizeram nossos ancestrais descer das árvores e ir aos shoppings.
   Todos já passaram por isto. Por exemplo, Não existe um sabor fígado-e-cebola de sorvete. E não é porque eles provaram um pouco e disseram "ugh". É porque, sem sair da sua poltrona, você pode simular o sabor e dizer "ugh" antes de fazer este sabor.
Sir Thomas Brown
   A  felicidade pode ser sintetizada. Sir Thomas Brown escreveu em 1642, "Eu sou o homem vivo mais feliz. Eu tenho algo em mim que pode converter pobreza em riqueza, adversidade em prosperidade. Eu sou mais invulnerável que Aquiles. O azar não tem como me atingir"
 - Que máquina notável esse homem tinha na sua cabeça?
Acontece que é precisamente a mesma máquina notável que todos nós temos. Seres humanos têm algo que podemos considerar um sistema imunológico psicológico. Um sistema que conduz seus processos, principalmente inconscientes, que os ajudam a mudar suas visões de mundo, para que possam se sentir melhor sobre o mundo em que estão. Como sir Thomas você tem esta máquina. Ao contrário dele, você parece não saber.
Nós sintetizamos felicidade, mas pensamos que ela precisa ser encontrada. Vocês não precisam que eu lhes dê que muitos exemplos notórios de pessoas sintetizando felicidade, eu suspeito. Eu vou lhes mostrar algumas provas experimentais, Você não precisa procurar muito longe por provas.
As experiências humanas, felizes ou não, tem muito menos impacto, menos intensidade e muito menos duração que as pessoas esperam que tenham. Na verdade um estudo recente mostrando quanto grandes traumas da vida afeta as pessoas, sugere que se aconteceu há mais de três meses, com poucas exceções, não tem nenhum impacto na sua felicidade, pois a felicidade pode ser sintetizada.
Acreditamos que felicidade sintética não é da mesma qualidade da que chamaríamos felicidade natural. Que significam esses nomes? Felicidade natural é o que obtemos quando temos o que queríamos, felicidade sintética é o que criamos quando não temos o que queríamos. E nossa sociedade acredita fortemente que felicidade sintética é de qualidade inferior. Por que temos essa crença? Bem, é simples. Que tipo de máquina econômica continuaria trabalhando se acreditássemos que não ter o que queremos poderia nos fazer tão felizes quanto ter?
Quero sugerir a você que felicidade sintética é, em todos os aspectos, tão real e durável quanto a felicidade que você obtém quando conquista exatamente o que queria. Eu sou um cientista, então vou fazer isto não com retórica, mas mergulhando você em informação.
    Nós devemos ter preferências que nos levem para um futuro em lugar de outro. Mas quando essas preferências nos dominam com muita rapidez e rigidez porque estamos superestimando a diferença entre esses futuros, estamos em risco. Quando nossa ambição é contida, ela nos leva a trabalhar com prazer. Quando nossa ambição é ilimitada, nos leva a mentir, enganar, roubar, ferir os outros, sacrificar coisas realmente valiosas. Quando nossos medos são contidos, nós somos prudentes, cautelosos, ponderados. Quando nossos medos são ilimitados e reforçados, somos irresponsáveis, e somos covardes.
    A última coisa que eu quero deixar com vocês, destes dados é que nossos bens e preocupações são ambos em algum grau superestimados, porque nós temos dentro de nós a capacidade de fabricar o principal produto que estamos sempre caçando quando escolhemos experiências.


Ref. a pesquisa no site : http://neuropsicopedagogianasaladeaula.blogspot.com.br/

segunda-feira, 15 de junho de 2015

Que tal um abraço? É de graça!

Que tal um abraço? É de graça!

Foi uma das frases escritas em cartaz para mostrar a população Vilhenense o quanto um abraço vale muito. A campanha aconteceu no dia 02 de Junho de 2015, na rodoviária da cidade de Vilhena, onde os integrantes da Cia da Alegria apareciam diante das pessoas com o cartaz, fazendo elas rirem espontaneamente.  




"Se você me der um sorriso, eu posso te dar um abraço?"


                                              Que tal uma abraço? É de graça!



E a pessoa que dava um sorriso ganhava um abraço e um balão em forma de coração. A reação das pessoas foram as mais diversas possíveis.


Tivemos a oportunidade de dar um pouco de conforto para aqueles que estão indo para outras cidades em busca de tratamentos de saúde, visitar parentes e até mesmo retornando para a casa. 



E a melhor sensação do mundo é sentir que o seu carinho é bem aceito e conforta aquele coração que realmente precisa.



Este dia foi incrível e pode ter certeza que nenhum integrante da Cia da Alegria Vilhena ira esquecer o quanto foi mágico e bonito tudo isso.


Um abraço pode mudar o dia de uma pessoa.



sexta-feira, 12 de junho de 2015

#UmAbraçoPelaPaz

Faça sua parte também, venha colaborar com a nossa causa. 
Dê um pouco de amor ao próximo.
#FaçaDiferença





quinta-feira, 11 de junho de 2015

O que já foi noticia Sobre a Cia da Alegria Vilhena.

Grupo leva alegria a doentes há cinco anos


A agente de Negócios, Gleicy Sassaki, de 22 anos, comemora em 2014 o quinto ano do grupo Cia da Alegria Vilhena, o qual criou para visitar...



grupo
Grupo presta serviço de forma voluntária, e por isso precisa sempre de patrocínio
A agente de Negócios, Gleicy Sassaki, de 22 anos, comemora em 2014 o quinto ano do grupo Cia da Alegria Vilhena, o qual criou para visitar de forma um tanto quanto inusitada pacientes do Hospital Regional do município, Adamastor Teixeira de Oliveira, bem como o abrigo para menores e o lar dos idodos, com o intuito de levar alegria e descontração, principalmente aos doentes, que acabam sentindo-se um pouco abandonados pelo tempo que ficam internados.
Segundo Gleicy, a ideia de criar o grupo surgiu quando passou cinco dias internada. Ela percebeu que a rotina de um pacidente tinha pouca movimentação e a calmaria excessiva lhe causou o mal-estar necessário para lhe trazer a vontade de fazer algo para contribuir com a melhora das pessoas. “Chegamos lá parecendo árvores de Natal, vamos entrando e perguntando às pessoas o que têm, começamos a fazer graça, e eles não têm alternativa: ou dão risada, ou dão risada”, brinca a coordenadora do grupo. Gleicy conta que no início ia sozinha ao hospital. Com a cara pintada, roupas extravagantes, e tirando onda com os pacientes, disse que nunca chegou a sentir vergonha de estar completamente diferente das outras pessoas que estão na unidade de saúde. “Vergonha? Eu? Imagina! Fui lá na cara dura mesmo, batia nas portas e entrava normalmente”, relembra aos risos. A Cia da Alegria Vilhena, apesar de ser um grupo aberto, conta atualmente com sete integrantes fixos, que todos os sábados, a partir das 13h está na casa de saúde do município, onde passam as tardes visitando todos os pacientes, exceto aqueles que estão na Unidade de Terpia Intensiva (UTI) devido a gravidade dos problemas.
O grupo presta serviço de forma voluntária, e por isso precisa sempre de patrocínio. O valor? “O suficiente pra comprarmos bala mole, balões canudo e pirulitos. Se quiserem nos dar os pacotes, melhor ainda”, explica a coordenadora do projeto. Gleicy contou, ainda, que algumas pessoas que passaram pelo grupo e puderam ter a experiência de visitar os doentes, acabaram não voltando porque não ganhariam nada com isso. “Mas eu ganho: mais de 100 sorrisos, e mais de 100 abraços por sábado”, acrescenta.
Entre regras é proibido chorar e usar roupa branca
Aqueles que tiverem interessados em participar das visitas, basta visitar a página do grupo no canal de relacionametos Facebook e combinar com o pessoal.
O endereço é Cia da Alegria Vilhena. “Só não pode ir de roupa branca”, explica a coordenadora. Segundo ela, a cor é usada pelos profissionais de saúde, e já é taxada pelos pacientes como algo relacionado, mesmo que de forma indireta, com a sua doença, e o foco do grupo é justamente fazer com que os pacientes esqueçam, por um minuto que seja, suas enfermidades.
Já no final da conversa com a equipe de reportagem do Diário da Amazônia, Gleicy fora questionada sobre o que sentia quando chegava ao local, tendo em vista que ela e seus companheiros levam alegria a um grupo de pessoas que estão convivendo diretamente com sentimentos opostos.
“Não dá pra explicar. É uma sensação composta por vários sentimentos, que não dá pra definir”, revelou.
Perguntada sobre casos, delicados em que o paciente tem uma história tão triste que a trupe se emociona com o caso, Gleicy foi enfática ao dizer que dentro da equipe é proibido chorar. “Se não tem como, deixamos pra chorar em casa, fora dali. Não é nosso objetivo levar mais tristeza às pessoas”, arrematou.
Por Rômulo Azevedo
Matéria do site: http://sgc.com.br/noticias/diariodaamazonia/grupo-leva-alegria-doentes-ha-cinco-anos/

quarta-feira, 10 de junho de 2015

O que já foi noticia sobre a Cia da Alegria.


VOLUNTÁRIOS LEVAM ALEGRIA PARA PACIENTES

ON .

MATERIA ESPECIAL | Piadas, brincadeiras, bate-papo, presentes e alegria são alguns dos “remédios” nada convencionais que os membros da Cia. da Alegria de Vilhena levam aos pacientes do Hospital Regional Adamastor Teixeira de Oliveira todos os sábados. Vestidos de palhaços e de personagens infantis, eles visitam e emocionam os pacientes.
Segundo a idealizadora do projeto Gleicy Sassaki, de 22 anos, o objetivo é descontrair o ambiente de internação, minimizando as dores, recuperando a alegria e contribuindo assim com a restauração dos pacientes. “Estudos comprovam que a alegria combate o estresse e, nos hospitais, contribui para a evolução do paciente e minimiza o tempo de internação. Esse é o nosso objetivo, levar alegria aos pacientes internados para que eles se recuperem mais rápido”, explica Gleicy.
De acordo com Gleicy, o projeto foi criado há cinco anos, após ela ter ficado internada durante sete dias no HR. “Naquela época tinha um grupo que fazia esse trabalho, mas apenas para as crianças, então resolvi que quando tivesse alta iria me dedicar a levar a alegria a todos os pacientes do HR tanto adultos quanto crianças. Assim eu fiz. Chamei os amigos e estamos trabalhando desde então”, relembra.
A psicóloga Angélica Sanches, de 26 anos, é uma das voluntarias do projeto. “É muito emocionante poder visitar os pacientes e levar um pouco de alegria para eles”, conta. Opinião compartilhada pela estudante de administração Fernanda Rockembach, de 18 anos, que faz parte do projeto. “Não tem preço ver o sorriso estampado no rosto de um paciente”, afirma Fernanda.
A estudante Larissa Gabrieli Gomes, de apenas 14 anos, também se sente lisonjeada em poder proporcionar alegria às pessoas que estão internadas no hospital. Para ela, o maior benefício é dar um pouco de esperança a quem já não sabe o significado dessa palavra. "É gratificante poder dar às pessoas algo que elas não encontram nos outros, reencontrar a alegria em um momento de dor. O sorriso deles é o nosso maior presente", afirmou Larissa.
Gleicy conta que durante as visitas costuma falar tanto com pacientes quanto com os funcionários que trabalham no hospital. “Os funcionários também precisam de atenção afinal estão trabalhando em um local onde a tensão é grande e quando eles conversam com a gente pelo menos por um momento ficam descontraídos e se permitem sorrir e se alegrar”, diz Gleicy.
A técnica de enfermagem Cidinha Queiroz que diz que a alegria do grupo contagia a todos no HR. “Eles chegam vestidos de palhaços e isso já alegra qualquer lugar. Além disso, sempre distribuem balinhas para adoçar a nossa vida. Esses gestos parecem pequenos, mas fazem a diferença”, fala Cidinha.

CRIANÇAS RECEBEM ATENÇÃO ESPECIAL

A pediatria é um local especial para os voluntários da Cia. da Alegria, diz Gleicy. “É o primeiro lugar que visitamos durante nosso trabalho, pois a rotina de um hospital não é agradável aos adultos, imagine para as crianças. É comum encontrá-las em seus leitos, tristes e impacientes. Isso até a cor e o riso invadirem e transformarem essa atmosfera”, explica Gleicy.
Assim que o nariz vermelho aponta na porta, as crianças já percebem que é uma visita diferente. “Conversamos com elas e damos presentes e balas, a alegria contagia o local e até os pais começam a brincar. É muito bacana a mudança de humor das crianças ao ver o grupo”, fala Gleicy.
Marilecine Sabanê, mãe do pequeno Wederson Sabanê, de 7 meses, presenciou a transformação no humor das crianças causada pela visita do grupo. “O meu filho estava triste e quando viu as meninas vestidas de palhaço já começou a sorrir e brincar isso foi muito bom. Acredito que é um momento que ele esqueceu a dor”, disse Marilecine.
Até os pacientes mais velhos ficam encantados com a visita dos voluntários. É o caso de Noel de Souza, de 33 anos, que estava internado na ortopedia no HR com o pé quebrado após um acidente de moto. Afinal, não há como resistir a um solidário sorriso.
Para o profissional autônomo Anilson Novais, de 42 anos, que ficou internado no HR com o braço quebrado apos um acidente de automóvel o trabalho voluntário do grupo é motivador. “Eles são tão jovens e já se preocupam com o bem estar de pessoas que nem conhecem, isso é inspirador e faz com que a gente queira fazer o bem também, o mundo precisa de mais pessoas assim”, disse Anilson.

PARA SER VOLUNTÁRIO

De acordo com Gleicy, qualquer pessoa pode ser voluntária no grupo basta apenas ter amor no coração e vontade de ajudar o próximo. “Quando estamos realizando as visitas nos entregamos e damos o melhor de nós que é a nossa alegria e energia positiva”, diz.
O grupo conta com doação do comércio local. “Recebemos doações de balões e balas para distribuir durante as visitas, isso é muito importante, pois nem sempre temos dinheiro para comprar esses objetos e todas as semanas precisamos”.
Segundo Gleicy, o trabalho voluntario ajuda ela a enfrentar os desafios do dia a dia. “Saber que estou contribuindo para melhorar a vida das pessoas me motiva a seguir em frente. A cada sábado que passa, são novas histórias, novas pessoas, e cada uma delas tem algo para nos contar sobre sua vida. O maior e melhor pagamento que nós recebemos é o sorriso das pessoas maravilhosas que conhecemos todos os sábados durante as nossas visitas”, fala emocionada Gleicy.

SOBRE OS PALHAÇOS

O trabalho de voluntários vestidos de palhaços dentro dos hospitais começou em 1986, com Michael Christensen, um palhaço americano, diretor do Big Apple Circo de Nova Iorque, que se apresentava numa comemoração num hospital daquela cidade, e pediu para visitar as crianças internadas que não puderam participar do evento. Improvisando, substituiu as imagens da internação por outras alegres e engraçadas. A partir daí começou o trabalho dos palhaços que levam alegria para crianças internadas em hospitais. No Brasil, começou em 1991, com Wellington Nogueira, que iniciava o grupo Doutores da Alegria. Depois desse grupo, muitos outros foram fundados, espalhando alegria nos hospitais do Brasil inteiro, levando solidariedade, humor e carinho aos pacientes internados em hospitais.
Matéria Publicada originalmente na Revista Imagem, edição 98 de Abril/2014
Matéria do site http://www.imagemro.com/index.php/reportagens/1819-voluntarios-levam-alegria-para-pacientes